terça-feira, 10 de abril de 2012

Técnicas básicas de primeiros socorros

Pessoal segue um mini manual de primeiros socorros para os principais acidentes dentro de um espaço terapeutico!



1. Avaliação primária

A- Verificar consciência e dor, chamar ajuda (192), abrir vias aéreas;
B- Respiração (ver, ouvir, sentir)
C- Circulação, pulsação, sangramentos extensos.

2. Ferimentos na pele

Lave a região com água e sabão, preferencialmente de glicerina ou de coco, por dois minutos. Depois cubra-a com uma gaze limpa ou curativo adequado.
Evite movimentos bruscos, mantendo a parte ferida em posição normal, sem o apoio de tipóias ou algo semelhante.
Havendo sangramento intenso, comprima o local afetado com outra gaze limpa até
que a vítima pare de sangrar.

3. Queimaduras

Queimadura de 1º grau: Eritema, dor, calor.
Queimadura de 2º grau: Eritema, dor, calor e formação de bolhas.

Aliviar ou reduzir a dor e prevenir a infecção:
Lave a área afetada em água limpa (se possível corrente) ou aplicar pano úmido até aliviar a dor. Não estourar bolhas.
Não aplicar pomadas, líquidos, cremes e outras substâncias sobre a queimadura.
Orientar até à assistência de saúde, para avaliação e tratamento.

4. Corpos estranhos

No ouvido: no caso da entrada de insetos, iluminar o canal auricular com uma lanterna ou pingar uma gota de óleo. No caso de sementes apenas pingar uma gota de óleo.
Nos olhos: Lavar com água limpa e corrente em abundância ou soro fisiológico. Usar tecidos limpos para limpar. Nos casos de objetos fincados ocluir ambos os olhos. Orientar até à assistência de saúde, para avaliação e tratamento.

5. Traumatismos por queda

Observar o local traumatizado. Em caso grave, levar imediatamente ao pronto-socorro.

Na cabeça: apenas em casos brandos, colocar gelo no local, manter a pessoa em observação enquanto o socorro não chega, evitar que durma, observar sinais de prostração, convulsão, febre, irritabilidade excessiva. Na presença de alguns destes sinais, procure um pronto atendimento imediatamente.
Em tórax e abdome: levar ao pronto-socorro por possíveis lesões internas.
Nos membros: colocar gelo no local nas primeiras horas. Manter vigilância constante, ao menor sinal de piora, procurar pronto atendimento médico.


6. Lesões musculoesqueléticas

Fratura: imobilizar o membro na posição da fratura por meio de talas (se necessário improvisadas), aplicar gelo para reduzir edemas. Encaminhar para o hospital.
Luxação: Imobilizar o membro e encaminhar a pessoa ao hospital.
Entorse: Aplicar gelo no local para diminuir edemas e imobilizar a articulação. Encaminhar para o médico.
Contusão: Aplicar gelo no local.

Obs: A massagem não deve ser aplicada em nenhum dos casos acima.

7. Hemorragia nasal

Manter a cabeça em posição neutra, permitindo que o sangue coagule naturalmente. Conter o sangramento com gazes e aplicar gelo na região frontal e malar.

8. Obstrução das vias aéreas

Coloque a vítima deitada de costas, em local plano e duro.
• Coloque-se de joelhos à altura do tórax da vítima.
• Posicione a base de uma das mãos no peito da vítima
(no mesmo local explicado anteriormente).
• Realize a pressão perpendicularmente.
• Repita o movimento seis vezes.
• Tente remover o objeto, utilizando os dedos indicador
e médio como pinça. Se não conseguir, repita o ciclo.

9. Técnica para Reanimação Cardiorrespiratória

• Peça para alguém buscar atendimento médico ou o resgate do Corpo de Bombeiros (193) e inicie imediatamente a reanimação.
• Com a vítima deitada de costas em uma superfície dura e plana, ajoelhe-se ao lado dela.
• Se o peito estiver coberto, descubra-o.
• Localize no peito da vítima (entre os mamilos), um osso largo que une as costelas.
• Escorregue os dedos (em direção ao estômago) até achar o final desse osso.
• Localizada essa ponta final do osso, meça dois dedos de largura, acima dele e, imediatamente acima desta medida, coloque a outra mão, apoiando somente a polpa.
• Afaste os dedos da mão das costelas da vítima para evitar fraturas.
• Mantenha o braço esticado e faça pressão sobre o tórax da vítima.
• Alivie a pressão totalmente, sem perder o contato da mão com o peito da vítima.
• Reinicie o procedimento (que é chamado de Massagem Cardíaca) em séries de 30 massagens por vez.



10. Desmaios

A primeira providência é garantir que a vítima respire.
Inconsciente, ela pode ter as vias respiratórias bloqueadas por saliva, vômito, sangue ou aparelhos ortodônticos. Para resolver o problema, abra a sua boca, puxe com firmeza, mas delicadamente, a sua mandíbula para a frente e incline sua cabeça para trás. Isto afasta a língua do fundo da garganta e libera a passagem de ar.
Depois, coloque-a com a cabeça para o lado, facilitando a saída dos líquidos ou vômitos que ainda estejam em sua boca.

11. Convulsões

Afastar a vítima de locais que ofereçam perigo tais como escada, fogo, piscina, etc;
Afrouxar as roupas e gravata, de modo a facilitar a respiração;
Retirar objetos que possam ferir a pessoa, tais como óculos, gargantilhas, pedras, etc;
Proteger a cabeça com almofada, travesseiro ou forro;
Observar a respiração durante e após as convulsões. Normalmente, a respiração volta por si só, mas se isso não acontecer informar ao Serviço de
Urgência;
Após a crise, manter a vítima deitada e em posição confortável até que ela esteja consciente;
Se necessário, limpar o excesso de saliva.

12. Reações alérgicas


O choque anafilático se caracteriza pela coceira generalizada, pela presença de placas avermelhadas distribuídas pelo corpo e pelo inchaço na boca, na língua ou na garganta. Essa ocorrência pode provocar vômitos e diarreia, convulsões e também pode levar à morte.
Chame o atendimento de emergência e monitore os sinais vitais da vítima;
Se for por um creme, óleo, essência,
Se a vítima entrar em parada cardiorrespiratória, inicie a reanimação imediatamente.

13. Histeria

A melhor conduta é promover o isolamento, afastando todas as pessoas, testemunhas, familiares e particularmente aqueles a quem a vítima quer chamar a atenção.
Tentar manter diálogo e, se da parte da vítima, existir uma recusa em comunicar, deixá-la sozinha mantendo uma vigilância discreta das suas atividades e evolução da situação. Nalguns casos, torna-se necessário manter uma atitude firme, falando tranquilamente mas com autoridade, tentando chamar a vítima à razão.

Referências bibliográficas

www.anvisa.gov.br/reblas/manual_primeiros_socorros.pdf
www.detran.pa.gov.br/menu/educacao/cursos/pdf/PRIMEIROS_SOCORROS.pdf 

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